CESAL Centro de Saúde Animal

Células Tronco

O que são?

As células-tronco são células indiferenciadas, ou seja, são células capazes de se transformar em outros tipos celulares com especialidades e funções específicas quando estimuladas. Estas células são encontradas em todos os indivíduos, desde a fase embrionária até a fase adulta.

Existem diferentes tipos de células-tronco, dentre elas, células-tronco embrionárias, células-tronco mesenquimais, células-tronco hematopoiéticas, entre outras. Na BIO CELL são utilizadas as células-tronco mesenquimais.

Essas células estão presentes em diversos tecidos do corpo e podem auxiliar no reparo de lesões do tecido no qual estão localizadas, bem como realizar a substituição de células que morrem naturalmente nos tecidos.

DOENÇAS TRATADAS - Cães

DOENÇAS TRATADAS - Gatos

Doenças Tratáveis

Fraturas

Condições para a terapia celular:
1º A fratura precisa ser estabilizada;
2º Ausência de Osteomielite;
3º Realizar a terapia celular com células-tronco antes da formação de tecido fibroso;
4º Ser houver formação de tecido fibroso associada com shockwave;
5º Aplicação das células-troco deve ocorrer no local da perda óssea preenchendo todo o espaço.
Vantagens:
• Diminuição do tempo de consolidação óssea
• Melhor qualidade do tecido formado
• Diminuição do tempo de imobilização da fratura e/ou repouso do animal
• Ausência de efeito colateral

Design sem nome

Osteartrose

Condições para a terapia celular:
1º 0 = normal;
2º Evidências radiográficos de instabilidade;
3º Alteração degenerativa (osteófitos ocasionais);
4º Alteração degenerativa média (osteófitos e esclerose subcondral);
5º Alteração degenerativa severa (osteófitos, esclerose subcondral e/ou remodelação óssea)
Vantagens:
• Diminuição ou reversão do dano articular
• Melhora da viscosidade do líquido sinoval
• Ausência de efeito colateral
• Redução do desgante articular
• Diminuição da claudicação

Design sem nome (2)

Úlcera de Córnea

Condições para a terapia celular:
1º Manter colírio lubrificante;
2º Manter uso de antibiótico;
3º A primeira dose de células-tronco deve ser realizada, preferencialmente, via subconjuntival, seguida por aplicações tópicas em um período de 24 horas.
Vantagens:
• Dimunição do tempo de cicatização
• Diminuição do processo inflamatório
• Ausência de efeito colateral

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Ceratoconjutivite seca CCS

Condições para a terapia celular:
1º Diagnosticar a causa do CCS. O uso das células -tronco em causas neurológicas deve ser avaliado com cautela;
2º Infecções secundárias devem ser tratadas antes/durante o tratamento com células-tronco;
3º O protocolo de tratamento é de 3 aplicações com intervalo de 21 dias;
4º A aplicação das células-tronco deve ocorrer nas glândulas lacrimais. Em casos mais severos considerar aplicação IV.
Vantagens:
• Aumento da produção lacrimal
• Diminuição da inflamação ocular
• Ausência de efeito colateral
• Ativação de células produtoras de mucina da lágrima

Feridas

Condições para a terapia celular:
1º As causas base para a não cicatrização devem ser investigadas, como por exemplo, diabetes e hipotireodismo (cães/gatos0 e Habromenose (equinos);
2º Avaliar a presença de infecção bacteriana ou fungica na pele e realizar o tratamento, o qual não precisa ser surpreso para a realização da terapia celular;
3º O número de aplicações depende da da extensão da lesão e o intervalo entre deve ser no máximo 21 dias.
Vantagens:
• Diminuição da formação do tecido de granulação
• Dimunição do tempo de cicatrização

Sequela Neurológica da Cinomose

Condições para a terapia celular:
1º Erlichiose em caninos / Hiperestrogenismo
2º Leishmaniose / Anemias hemolíticas autoimunes
3º Micoplasmose em felinos / FIV e FeLV em felinos
Vantagens:
• Repopulação da medula óssea
• Promove diferenciação em células-tronco hematopoiéticas, liberam citocinas e fatores de crescimento
• Imunomodulação
• Ausência de efeitos colaterais

Rim

Condições para a terapia celular:
1º Estadiamento da DRC (melhores resultados até IRIS 3);
2º Realizar exames: hemograma, uréia, creatina, urinálise, ultrassonografia;
3º Aferir pressão arterial e tratar caso necessário;
4º Protocolo de 3 aplicações com intervalo de 21 dias entre cada aplicação;
5º Avaliar a necessidade de corrigir a desidratação e acidose metabólica.
Vantagens:
• Melhora de apetite
• Ausência de efeito colateral
• Renoproteção / Neovasculação
• Maior disposição, diminuição de vômitos e ganho de peso

Design sem nome (1)

Hipoplasia de Medula Óssea

Condições para a terapia celular:
1º Erlichiose em caninos / Hiperestrogenismo
2º Leishmaniose / Anemias hemolíticas autoimunes
3º Micoplasmose em felinos / FIV e FeLV em felinos
Vantagens:
• Repopulação da medula óssea
• Promove diferenciação em células-tronco hematopoiéticas, liberam citocinas e fatores de crescimento
• Imunomodulação
• Ausência de efeitos colaterais

Discopatias

Condições para a terapia celular:
1º O diagnóstico deve ser realizado via tomografia ou ressonância magnética;
2º A aplicação é realizada preferencialmente no espaço epidural, quando já se passaram mais de 30 dias de lesão;
3º A aplicação de células-tronco não substitui o procedimento cirúrgico. Aplicação no transoperatório aumenta em 26% a taxa de sucesso cirúrgico (Kim et al., 2016);
4º O tempo ocorrido de lesão deve ser considerado em relação à expectativa de resultados;
Vantagens:
• Retorno a deambulação
• Imunomodulação e suporte a remielinização

Design sem nome (2)

Dermatite atópica

Condições para a terapia celular:
1º Avaliar a presença de infecção bacteriana ou fungica na pele e realizar o tratamento, o qual não precisa ser suspenso para a realização da terapia celular;
2º O protecolo padrão é de três aplicações com intervalo de 21 dias entre elas;
3º A aplicação das células-tronco deve ser realizada via intravenosa e/ou intradérmica dependendo das características das lesões.
Vantagens:
• Melhora clínica sem efeitos colaterais
• Diminuição do processo inflamatório da pele
• Diminuição do prurido

Equinos e Bovinos

Equinos:
• Tendinopatias
• Feridas
• Fraturas
• Endomstrites
• Osteoartroses

Bovinos:
• Lesões ovarianas (bovinos)

Como funciona o tratamento

1. Após apresentar sintomas ou durante os exames de rotina, o Paciente é diagnosticado por um Médico Veterinário Qualificado.

2. O Veterinário identifica a necessidade da terapia celular com células-tronco e orienta o tutor sobre o tratamento.

3. O Médico Veterinário e a BIO CELL estabelecem um protocolo de tratamento individualizado para o Paciente.

4. A BIO CELL descongela e prepara as células-tronco do banco BIO CELL.

5. O Médico Veterinário realiza a aplicação das células-tronco no local da lesão ou por via endovenosa como uma soroterapia de forma tranquila, acompanhando o paciente durante todo o procedimento.

6. A BIO CELL entra em contato com o tutor no 1° e do 15° dia após a aplicação para acompanhar o paciente e a evolução do tratamento.

O tempo de recuperação irá depender da localização, grau de acometimento e extensão da lesão, podendo ser necessária uma nova aplicação.

Todo tratamento é realizado de forma individualizada para cada paciente, visando solucionar ou tratar a causa da doença e, consequentemente, diminuir os sintomas e devolver a qualidade de vida e bem-estar que nossos pacientes e suas famílias merecem!

Como funciona o tratamento com células-tronco.

As células-tronco funcionam no microambiente celular se transformando no tecido lesionado ou secretando biofatores que promovem a recuperação do tecido. Para cada tipo de tecido ou órgão as células-tronco vão secretar biofatores específicos na tentativa de reverter o processo de morte celular.

Um dos efeitos mais comuns do tratamento com células-tronco é a diminuição da dor ou do desconforto do animal. Esse efeito é explicado pela capacidade de liberação de citocinas anti-inflamatórias promovendo melhora do apetite e maior disposição.

Mecanismo de ação das
células-tronco
na diferenciação celular

As células-tronco mesenquimais são multipotentes, o que significa que elas conseguem se diferenciar em vários tipos celulares, dentre eles tecido cartilaginoso, ósseo e adiposo. Além disso, as células-tronco auxiliam as células jovens do próprio tecido a crescerem e conseguem, assim, ajudar no processo de regeneração celular.

Citocinas e fatores de
crescimento liberados
pelas células-tronco

Nos processos inflamatórios e imunomediados que ocorrem no organismo, são liberadas proteínas inflamatórias, as quais são absorvidas pelas células-tronco, que produzem citocinas anti-inflamatórias e fatores de crescimento que diminuem a inflamação e destruição do tecido/órgão pelas células de defesa do organismo. Dessa forma, controlando a inflamação, as células-tronco auxiliam em diversas doenças e processos, diminuindo a dor do animal, impedindo a destruição de orgãos e tecidos, estimulando o crescimento celular e formação de novos vasos sanguíneos para nutrição e manutenção dos tecidos.

Mecanismo de ação das
células-tronco
nas Osteoartroses

As Osteoartroses são caracterizadas pela perda do tecido cartilaginoso que cobre as extremidades ósseas e confere a capacidade de movimentação, esse tecido pode ser lesionado a partir de respostas inflamatórias e processo de destruição celular do proprio organismo do animal ou por danos mecânicos de quedas, pressão e desgaste da cartilagem comum em animais idosos ou esportistas.

Nesse caso as células-tronco atuam controlando a inflamação e, consequentemente, diminuindo o dano e destruição da cartilagem, estimulando crescimento de condroblastos (células jovens) e diferenciação em condrócitos (células maduras), além de se diferenciar na própria cartilagem do animal, estimulando a produção da matriz extracelular e regeneração do tecido. Resultando na diminuição da dor e recuperação da cartilagem, oferecendo qualidade de vida do animal.

Mecanismo de ação das
células-tronco
nas tendinopatias

As tendinopatias é caracterizada por uma inflamação ou lesão do tendão, que é um tecido composto por uma fibra, responsável por ligar o músculo ao osso e ajudar na contração muscular. É muito comum durante o tratamento de uma tendinopatia a substituição da matriz extracelular do tendão de colágeno tipo 1 para colágeno tipo 3, que diminui a eficiência do tendão em auxiliar na contração muscular.

As células-tronco atuam nas tendinopatias diminuindo a inflamação, assim diminuindo a dor, se diferenciando e estimulando a multiplicação dos fibroblastos, consequentemente estimulando a produção da matriz extracelular de colágeno tipo 1 e restituição do tecido. Resultando na diminuição da dor e recuperação do tendão, oferecendo bem estar e qualidade de vida ao paciente.

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